"Amigo é aquele que não sente inveja da sua felicidade"
Apesar de não parecer uma frase muito positiva à primeira vista, ela define bem o sentimento de 2009: Pelas pessoas que torci, pelas pessoas que torceram por mim, grandes momentos de felicidade. Fica o ensinamento de como a alegria é bem maior quando compartilhada.
Não tente sempre se enquadrar ao mundo, o mundo também uma hora tem que se enquadrar a você.
O assunto é clichê, mas ele continua atual e presente nas nossas vidas. Tente ser mais complacente consigo mesmo: Você não é responsável por todos os problemas do mundo. Os outros também erram. Nào se permita carregar nas costas a culpa que não é sua.
Tenha paciência consigo mesmo.
Temos que lutar todos os dias, é verdade. Mas nós não somos de ferro. Não se culpe pelos seus momentos de fraqueza, seja generoso consigo mesmo pra entender seus limites. Pra poder ter mais calma e segurança de descobrir a melhor forma de superá-los mais tarde.
Siga estas dicas e em 2010 traga as suas :)
31 de dezembro de 2009
Lições que levarei de 2009
20 de dezembro de 2009
O natal segundo o Twitter
Um dia, o @AnjoGabriel mandou uma DM para a @Maria dizendo que ela teria um filho. Ela não acreditou naquilo, podia ser um bot fazendo um viralzinho de uma loja qualquer de produtos de puericultura, mas como ele respondia todas as mensagens ela acabou acreditando.
O @Jose não gostou disso, quase abandonou o Twitter achando que a @Maria tinha dado um unfollow nele. Mas aí o @Anjogabriel também mandou uma DM pra ele. @Jose viu que o @AnjoGabriel era Verified Account e ajudou @Maria em todos os preparativos do novo twitteiro que iria nascer.
Muitas baleiadas depois, ele nasceu. Nasceu num lugar humilde, um m.twitter.com sem nenhum luxo ou filtragem de listas. Mas logo se tornou um Trending Topic, já que os anjos mandaram replies a todos os pastores daquela região e pediam para que dessem RT.
A história acabou chegando a três reis magos, analistas de mídias sociais que captaram o hype e queriam saber quem era aquele sujeito e se um dia ele seria uma boa mídia para seus anunciantes. Mas eles não sabiam como chegar até lá.
Foi aí que apareceu a @EstrelaGuia. Muitos não acreditaram nela, pensando que fosse uma fake de alguma antiga novela da Globo, mas os reis deram follow nela. A solução se mostrou correta, porque eles conseguiram chegar ao JesusCamp, onde tudo estava acontecendo. Lá os reis magos puderam deixar os presentes que trouxeram de tão longe, caso um dia aquele sujeito queira os resenhar no seu blog.
O resto da história todos nós sabemos: Ele creceu em corpo e sabedoria, ganhou muitos seguidores e é mais retwittado do que a Xuxa, mas muita gente ainda o bloqueia.
Por enquanto, um feliz natal e um melhor ainda 2010. Mas ainda teremos mais posts este ano, aguardem! ;)
Doctor Who
Há muito tempo tento explicar em linha compreensíveis a minha relação com esta clássica série sci-fi britânica. Hoje me senti preparado para isso, pelo menos tentar um pitaco ou dois sobre o assunto.
Para quem não conhece nada da série, segue um pequeno preâmbulo: "Doctor Who" narra as aventuras de um ser alienígena muito parecido fisicamente com os seres humanos (exceto pelos dois corações) que tem uma "nave" disfarçada de cabine telefônica, com a qual viaja através do tempo e do espaço salvando os humanos e também outros alienígenas de situações complicadíssimas.
Voltando ao plano pessoal, muitos pontos de Doctor Who me levam a reflexão. O primeiro aspecto que chama a atenção de quem vê a série pela primeira vez é como a humanidade é indefesa e por tabela como o Doutor a subestima. Ele faz o seu trabalho como faria por qualquer outra raça, de qualquer outro planeta, mas mesmo assim não a respeita a espécie humana. Em certos pontos cômicos da série descobre-se como ele costuma xingar os seres humanos como válvula de escape da sua raiva. Um soco no ego do Homo Sapiens, que tal?
Mas mesmo assim ele elege uma assistente, que varia ao longo da série. Esta é sua pequena e frágil relação com a raça humana que ao longo do tempo ganha novas facetas. Uma relação interpessoal nascida do zero, sem repertório, sem refer6encias e com uma dose cavalar de sinceridade. Assim paira a pergunta: Poderíamos viver desta mesma forma?
Outro ponto para se especular é a identificação da série frente aos espectadores. Como uma série de ficção poderia dizer tanto sobre as pessoas que a assistem?
O Doutor enfrenta perigos muito, mas muito acima do que ele poderia lidar com facilidade. A total ausência de zona de conforto. Os perigos são reais e nem tudo acaba bem no final. Consegue imaginar situação parecida na sua vida? Desafios que você precisa enfrentar sem ter em quem confiar?
Alguém sem casa, sem referências, que ao invés de lamentar seu passado preferiu seguir em frente e usar o que tem para ajudar quem precisa. Praticamente uma premissa clássica de qualquer super-herói. E nessas premissas é que nos encantamos e nos identificamos nessas personas.
No final entendemos o que mais nos encanta não é conseguir uma solução para nossos problemas nos outros, mas somente saber que alguém passa pelos mesmos caminhos tortos já nos alivia.
7 de dezembro de 2009
A liberdade dos nossos tempos
Os últimos tempos estão sendo marcados pelo cerceamento da liberdade na Internet: Primeiro foi o Emílio Moreno, que foi processado por causa de um comentário anônimo no seu blog. Já mais tarde a condenada foi a Claudia Mello, por conta de uma opinião sobre um mau-atendimento médico.
A comunidade online se mobilizou: No caso da Claudia Mello foi criada uma Vakinha para arrecadar os custos da indenização. No momento que escrevo este post, quase 75% do valor necessário já foi arrecadado e o Emílio acaba de lançar mão do mesmo recurso para pagar a indenização.
O que me chama mais a atenção nestes casos e me motiva a escrever este post é observação do momento que vivemos e principalmente as consequências deles. Se por um lado a Justiça se mostra muito insatisfatória, por outro a mobilização das pessoas mostra uma evolução na percepção do nosso conceito de liberdade e de como ela é muito mais um direito adquirido do que dádiva gratuita.
Nestas horas me remeto à máxima "Não existe liberdade sem independência financeira" e como ela se aplica bem a este caso. Mais ainda como um ato de "desobediência civil"entre aspas, sem atitudes contrárias a serem resistidas, apenas o impor de um pensamento que nós fazemos questão da nossa liberdade e assumimos todas as consequências que ela nos trazer, mesmo que tenham sido injustas.
Paralelo a tudo isso, continuo refletindo sobre a situação do jornalismo nos nossos tempos. E cá entre nós, eu não consigo imaginar um momento histórico melhor para ser jornalista. Cabe até "parêntesiar" o espanto da minha irmã quando ficou sabendo que faria vestibular pra jornalismo: "Mas o diploma não caiu? Você não precisa disso!"
Nós não precisamos de diploma, mas também não precisamos passar longos plantões presos dentro de redações geladas. Podemos estar nas ruas, podemos ser independentes e principalmente, podemos estar nus. Nus diante ao desfile de interesses que envolve todo e qualquer negócio dentro de um sistema capitalista.
O jornalismo diante todas estas questões volta á suas origens e a sua essência, só que desta vez com muito mais armas capazes de vencer seu grande inimigo, a ignorância. Já não precisamos de grandes empresas, jornais impressos e cadeias de televisão pra dizer algo e ser ouvido. Por trás de um site, um blog ou um Twitter está alguém que responde diretamente pelos seus atos, sem editores para "podar", mas também sem couraças legais e financeiras que o protegeriam. Estamos livres e assim sendo pagando todos os encargos que isto nos trás. O que nos leva de volta a reflexão anterior da "resistência civil". Vamos ter que pagar pelo preço da nossa liberdade, de alguma forma. E que bom que assim seja apenas no sentido econômico.
Como disse Falcão, "A liberdade é um pássaro voando com gaiola e tudo"
3 de dezembro de 2009
Papo de varanda: Já quis "formatar" sua vida?
(Sabe aquele tipo de papo sem compromisso que se costumava ter nas varandas, à noite, depois da janta? E que em alguns lugares ainda persiste, com vizinhos colocando cadeiras na calçada? A idéia dessa série é lembrar esses hábitos com os assuntos do nosso tempo.)
A experiência de se formatar um HD é trabalhosa, principalmente se você não organiza como deve seus becapes. E eu levo dias nisto, não só pela quantidade de informações. A medida que vou encontrando coisas antigas vou tendo flashbacks, vou resgatando histórias, lembranças e sensações exatamente na forma que originalmente aconteceram. Isto me consome muito.
Computadores são feitos de conteúdos virtuais, copiáveis, móveis e principalmente apagáveis. Se a vida real fosse assim as vantagens seriam muitas.
Já me peguei apagando pessoas do meu Orkut como se aquilo fosse apagá-las da minha vida. Infelizmente isso não é possível. Um "FORMAT C:" cairia muito bem.
São muitos os benefícios de um sistema limpo, zerado, sem as grandes exigências que os programas instalam na memória ao longo do tempo. Mantém o processador sempre carregado, atrasando ou até impede o desenvolvimento de novos projetos.
Aquela pasta que mais dá vontade de deletar é "Amizades feitas < 18 anos". Pouquíssima coisa de lá se salva, e o que vale a pena já fiz backup há um bom tempo. E como tudo que é backup é útil, nessas poucas boas experiências aprendi um bom tanto:
Um dos meus amigos no colegial era um dos "malas" da classe. E não negaria que ele era chato, porque ele era sim. E apesar de ter começado essa amizade por falta de opção, com o tempo fui aprendendo a separar as qualidades e defeitos nos seus devidos lugares. Por culpa dele conheci Oasis, Coldplay, Foo Fighters, numa época que nem imaginava que um dia gostaria de rock.
Já a grande parcela que quero esquecer tenho pouco a comentar, a não ser que caso me encontrem vão achar que estão falando com uma pessoa inexistente, porque o "eu" daqueles tempos não existe mais, e nunca deveria ter existido. E também não quero que me lembrem, que me enxerguem daquela forma que fui.
E vivam as nossas idiossincrasias.
[Postado ao som do cover de Hotel California feito pelo The Killers.]
1 de dezembro de 2009
Dica: Transformando uma pasta em drive virtual
A turma oldschool vai se lembrar dessa, principalmente quem atravessou pela época do Windows 98 e seus CD-ROMs que obrigavam você a colocar o CD do programa sempre que o executasse (invabilizando fatalmente a pirataria, numa época que não existia CDs graváveis):
Entre no prompt de comando. Um bom atalho é pelo Iniciar > Executar > "cmd" sem as aspas > Ok
Lá digite:
subst [a letra do drive que será criado]: [caminho da pasta]
Exemplo: Quero que a pasta "Almanaque" em C: seja transformada no drive virtual F:
subst F: "C:\Almanaque"
Para desfazer o drive virtual, é só usar:
subst /D [drive virtual que foi criado]:
(Tinha planejado fazer um post reclamando do mau atendimento da UNIMED Americana, mas não achei digno de gastar esse fim de terça-feira esquentando a cabeça com isso. Fica pra depois.)
30 de novembro de 2009
O que as séries nos ensinaram sobre a vida
Tenho a mania totalmente anti-brasileira de ouvir o que as pessoas dizem sem concordar com elas. Um boim exemplo disso é o fato de continuar lendo o blog do Cardoso. Cheio de polêmicas, às vezes contundente, outras horas nem tanto, gosto do estilo provocador.
Esta minha insitência rendeu um bom fruto, um post que eu concordei em gênero, número e grau sobre televisão. Para quem não viu ainda, recomendo a leitura.
Aproveito deste momento pra usar este assunto como gancho no meu blog: Falar mal da televisão nós vamos sempre falar sempre que for necessário. Eu especialmente não escapo disso. Mas devemos manter sempre nossa sensibilidade e atenção à disposição de registrar fatos e momentos que nos marcaram positivamente. Por tudo isso, resolvi listar aqui listarei alguns desses momentos que fazem da televisão um veículo ainda tão presente na nossa vida:
"The One with the Prom Video" (Friends - S02E14)
Ross e Rachel brigaram por causa da sua falta de iniciativa e aterna indecisão. Ele a ama desde os tempos do colégio, mas de forma platônica. Exceto pelo dia do baile onde o destino armou dele salvá-la, e que da mesma forma desarmou. Rachel não sabia disso e foi através de um vídeo perdido nas coisas da Monica que a veradade veio a tona. E a mudança de atitude também.
"The Bath Item Gift Hypothesis" (The Big Bang Theory - S02E11)
Sheldon não tem habilidades sociais. Desta forma, tudo que ele pode fazer é tentar entender os comportamentos sociais através da ciência e da matemática. Mas Penny, a vizinha, mostra que como a esperteza é mais forte que o conhecimento bruto e o surpreende com um presente, capaz de destruir qualquer resitência ou barreira psicológica.
"The One Where Joey Moves Out" (Friends - S02E16)
(Inicialmente não quis comentar sobre esta cena pelo fato de "Friends" já ter sido representado neste post. Mas a twittada do Marcel justamente hoje me fez repensar essa posição.)
Depois de muito tempo dividindo o mesmo apartamento com Chandler, Joey resolve se mudar. A cena que marca a despedida de Joey é a materialização na TV do ditado "uma imagem vale mais que mil palavras". Quase sem falas e expressões, ainda dá pra se sentir tudo que acontece naquele momento. Sucedido pela rara ocasião onde "Friends" não teve uma "gag final".
Faltou algum momento que você considera inesquecível? Sugira nos comentários.
26 de novembro de 2009
Ação de Graças
Fico impressionado como estão importando muito feriados hoje em dia. Provavelmente devm ser isento de impostos pela Receita Federal. Já tem o pessoal que tenta fazer Halloween pegar aqui no Brasil, junto de uma turma que quer transformar o 31 de outubro em Dia do Saci.
Gostosuras ou travessuras à parte, se tem um feriado que gostaria muito de ver no Brasil é o Dia de Ação de Graças. Gosto desse ponto da cultura protestante norte-americana, mesmo que muitas vezes não seja exatamente sincera.
Sei que não é meu forte dar e até mesmo receber agradecimentos, mas a cada dia que passa aprendo mais sobre a importância e a beleza disto. Para criar, para fortalecer ou simplesmente para ver melhor as virtudes da vida.
2009 foi um ano de muito trabalho, muitas muitas conquistas, das quais sou grato a todos que estiveram presentes. Do pessoal do NET Cidade, uma família cada vez mais unida à turma dos NoBs, passando pelo o imenso prazer de conhecer melhor aquelas pessoas que via apenas num monitor. Gente até mesmo morando muito distante fez o seu voto de "sim, isto vale a pena".
Pessoas que me ajudaram sem pedir nada em troca e pessoas que pude ter o prazer de ajudar. Gente que me permitiu fazer parte da sua história e gente que me permitiu passar as minhas adiante.
No geral, aquele MUITO OBRIGADO mesmo por poder ser mais um viajante nesta longa estrada da vida.
Calor de derreter miolos
Voltando pra casa um senhor, do nada, me avisa: "O cartório não é mais aqui". Eu por reflexo, respondo: "É, agora fica umas 3 casas pra lá..."
Ele vira a cabeça e vai embora.
Na volta, passo por uma confusão no trânsito, o caminhão arrancou o retrovisor de um carro. Na outra esquina alguém me fita nos olhos e pergunta: "Foi batida ali?"
Eu, já não tão reativo assim, sonoramente: "HÃ?!"
- "Ah, você não tava no caminhão..."
Foi embora sem dizer mais nenhuma palavra.
Depois de atravessar a rua, uma pessoa SAPATEIA na minha frente. Simples assim. O chão tava quente mas não tava pra tanto, convenhamos...
Um colega de trabalho comentou de manhã que o carro dele estava cheirando muito mal. Devia ser tapete molhado ou algo do tipo, mas não achava exatamente o foco do mal cheiro. Ao voltar do almoço ele me contou que achou. Era um peixe comprado no supermercado na TERÇA que tinham esquecido no porta-malas.
Esses foram alguns exemplos de como uma população pode surtar coletivamente sob altas temperaturas.
PS: Todas as histórias aqui relatadas são verídicas, nenhuma situação foi inventada.
23 de novembro de 2009
21 de novembro de 2009
Bullyproof
Quando vi esse link dentro do feed de novidades da Radio 1 por um minuto imaginei ser algum especial do La Roux. Engano desfeito, vem a satisfação de ver uma campanha dessa importância acontecendo.
Como o próprio vídeo mostra, 47% da crianças britânicas já sofreram ou sofrem bulling. Poderíamos chamar isso de um caso de saúde pública?
Essa campanha da BBC visa conscientizar os jovens do problema e também dar apoio para aqueles que sofrem desse mal. Confira o vídeo:
20 de novembro de 2009
Top 8 - Institucionais de TV
Muita gente no Twitter e até mesmo no trabalho comenta sobre o meu fascínio sobre vinhetas, chamadas e institucionais de televisão. Isso me deu a idéia da oportunidade que eu tenho de compartilhar esse conhecimento com mais gente (maluca que nem eu, talvez?) e na forma mais divertida e polêmica que pode haver: uma lista dos melhores, segundo meu critério. Confira se a minha lista de favoritas bate com a sua:
(Quero deixar registrado a infelicidade de não haver campanhas brasileiras na lista pelo simples fato que o Brasil não acredita neste formato, ou quando acredita, se limita a copiar e traduzir (caso do SBT).)
8 - "Just Watch Us Now" (1982 - NBC)
Por quê? A briga entre o primeiro lugar em audiência durante os anos 70 ficou praticamente apenas entre a ABC e a CBS, o que fez da necessidade de renovação de imagem a prioridade número um dentro da NBC para os anos 80. Todo o resultado dessa reestruturação está retratado na campanha "Just Watch Us Now", que foi muito bem sucedida e que portas para outras campanhas bem sucedidas da casa nos anos 80.
7 - "Still The One" (1977 - ABC)
Por quê? Como podem notar, a ABC nunca perdeu a obsessão em querer anunciar que é a líder, só que nessa o trabalho foi bem melhor. E não sou só eu que digo isso, mas também o Channel Nine da Austrália, a Sky da Inglaterra e mais um monte de emissoras que copiaram essa música.
6 - "Come Home" (1986 - NBC)
Por quê? Tem coisa melhor do que a sensação de estar voltando pra casa depois de um cansativo dia de trabalho? A NBC sentiu isso e associou esta idéia com a que a emissora seja a casa das pessoas, onde seus shows são parte integrante da família americana. As cenas de gente encerrando o expediente definem brilhantemente o vídeo.
5 - "We're Four New York" (1992 - WNBC-TV)
Por quê? Tomando sucessivas "surras" nos índices de audiência, o canal nova-iorquino da rede NBC precisava de uma renovação e uma das grandes sacadas foi essa campanha inspiradora, que foi a fundo no espírito cosmopolita da cidade, sem falar no esperto trocadilho entre "for" e "Four", número do canal no espectro. A campanha chegou a ter repeteco anos seguintes, mas não com o mesmo efeito.
4 - "Let's All Be There" (1985 - NBC)
Por quê? É sem dúvida um dos slogans mais lembrados quando se fala em campanhas institucionais de TV nos EUA por combinar uma boa letra (a excelente sacada do "people come together with the moment that they share") e um ritmo conquistador. Também bem lembrada numa boa versão de 30 segundos:
3 - "Looking Good" (1979 - CBS)
Por quê? Apelar para o lado emocional das pessoas sempre foi uma estratégia chave no mercado de jingles e institucionais de TV nos EUA, só que com um ingrediente a mais: O patriotismo. A CBS sempre se valeu muito dessa fórmula mas nesse promo de 1979 ela realmente se supera, e pasmem, nem chega a colocar o nome da rede na letra!
2 - "Reach for the Stars" (1981) - CBS
Por quê? Frética, conquista pela empolgação, ligada a quantidade de formatos de aventura nas estréias da temporada. Também um dos raros casos onde a edição das imagens contribui significativamente para a mensagem do vídeo.
1 - "We've Got The Touch" (1983) - CBS
Por quê? The "touch", o "toque", algo que não pode ser bem definido, mas pode ser sentido. A campanha é toda construída em cima de sentimento que une TV e telespectador de uma forma que qualquer obstáculo é contornado. Logo em seguida a campanha foca as atividades do dia-a-dia e como um "toque" pode transformar tudo:
MENÇÃO HONROSA: RTP 50 anos (2007)
Por quê? A edição do vídeo ficou muito a desejar, misturando artistas que cantam sem saber a letra da música com imagens que nem são da própria RTP. Mas apesar disso a campanha de 50 anos da Radio e Televisão de Portuigal merece um lugar de destaque nesta lista pela incrível canção que usou. Ainda estou a ver uma música que fale de maneira tão poética e verdadeira sobre o trabalho televisivo e a sua função social.
4 de novembro de 2009
Americana ainda tem rock'n'roll?
26 de outubro de 2009
Americana sob ângulos curiosos [2]
24 de outubro de 2009
20 de outubro de 2009
Lidando com o ócio #1
Cliente te deu bolo? O trabalho na produtora parou porque o MPEG vai demorar 2 horas pra exportar? Aprenda então a ter horas de puro prazer e diversão lúdica fazendo um pião de pinos vazios de DVD-R:
Selecione dois pinos de tamanhos diferentes: 15 e 50 DVDs, neste caso:
Encaixe-os pela base:
Posicione no chão e gire, é diversão garantida!
7 de outubro de 2009
#AmorimFacts
Paulo Henrique Amorim é um apresentador de longa expriência e de grande versatilidade, daria certo em qualquer tipo de programa:
Apresentando um programa infantil:
"Olá neném!"
Apresentando um programa de qualidade de vida:
"Olá, tudo zen?"
Um programa espírita:
"Olá... do além!"
Um programa de calouros:
"Olá! Canta bem?"
Um programa de culinária:
"Olá, quer também?"
(com colaboração do Thássius)
23 de setembro de 2009
Paradigmas do presente
Da mesma forma que no início do século foi sugerido que devia-se fechar todos os escritórios de patentes, "pois tudo já havia sido inventado", hoje decreta-se a morte do jornalismo.
Tenho uma saída, uma solução mágica? Não. Mas da mesma forma que se deu tempo ao tempo na primeira situação.
A mudança de comportamento que prego é para que os meios de comunicação e jornalistas parem de se preocupar com o futuro e passem a trabalhar no presente.
Dia após dia são criadas novas ferramentas que vão subvertendo as funções do jornalismo tradicional. Onde estão os diplomados para tirar proveito disso tudo e transformar em novos conceitos e novos formatos aquilo que aprenderam na faculdade?
Em boa parte a crise dentro da área se justifica pelo alto número de pessoas acomodadas em seu próprio ego, no poder imaginário que todos seriam eternamente submissos ao que saísse das suas sagradas palavras. Hoje o paradigma é outro: Não queremos ser apenas espectadores. E o mais irônico é que o jornalismo desde sempre devia estar preparado e além disso, trabalhando com esta hipótese.
A notícia não tem como objetivo tão somente o registro histórico de algum fato mas sim abrir a possibilidade e trazer as ferramentas para a mudança da realidade. A notícia deve servir ao público e não o contrário.
A dica básica que eu dou pra quem quer realmente mudar sua forma de trabalho e se adaptar aos novos tempos é a mais velha do ofício: Converse e escute. Pessoas pela rua, seus colegas, o cara que senta do teu lado no ônibus... Esta é a sua verdadeira pauta.
14 de agosto de 2009
11 de agosto de 2009
Meu manual de redação - versão de bolso
1 - Não existe imparcialidade. As informações chegam muito mais verdadeiras ao seu destino se não passarem pela assepsia forçada de tentar retirar as opiniões implícitas, até mesmo as inconscientes.
2 - Pessoas são inertes. Elas só vão se manifestar quanto você se posicionar. Por isso o jornalismo esterilizado até hoje não ajudou a mudar nada no mundo.
3 - Parcial, como a vida sempre foi. Toda história tem mais de um lado. Já passamos há tempos da Guerra Fria pra acreditar que só existe o 'Bem' e o 'Mal' na face da Terra. A realidade é muito mais complexa do que tentamos enquadrá-la dentro das redações artificialmente iluminadas.
4 - Não se interfere no ecossistema da notícia. Pergunte menos, observe mais. Quem observa não gasta seu tempo com perguntas tolas e ainda descobre todas aquelas coisas que ninguém teria a coragem de te dizer.
5 - Assuntos corriqueiros são a origem de grande pautas. Se você já não enxerga mais isso é sinal que tanto tempo de cativeiro na redação te tornou incapaz de suas idéias se reproduzirem em habitat natural. Ande sem rumo na rua, pegue um ônibus, e principalmente converse com qualquer um. Ou seja, desintoxique-se.
6 - Manuais de redação não servem para nada. Se você obedeceu cegamente à essas regras, com certeza você não serve para profissão. Procure alguma outra que exija menos espírito crítico.
14 de julho de 2009
Dicas para uma vida blogueira saudável
(Este post orginalente foi uma colaboração minha para um amigo, o Rodrigo Neres, para um jornal de faculdade. Como estou numa época de resgatar material perdido na memória, minha e do computador, vale a publicação aqui, pra que não se perca novamente)
- Seja original
A internet é um mundo de informações e é muito fácil procurar outra fonte de informação caso a sua seja paupérrima. Ninguém fica rico copiando matérias do G1 e colando no seu blog. Além de tudo, fazer control-c control-v é chamar seus leitores de idiotas, e ninguém gosta disso. Lembrando você mais uma vez que a concorrência tá aí, logo ao lado.
- Se precisar citar, coloque link. Sempre.
Pode até rolar de copiar algum trechinho (lembrando que isso implica em direitos autorais também, tá?) mas tem que ter o link. O Google organiza seus resultados através da quantidade de links que existem para determinada página, tornando-a asism mais relevante. Então você pensa: "Porque eu vou ficar ajudando outras pessoas assim?" ora, porque é preciso...
- Tratar outros da mesma forma que gostaria de ser tratado.
Um dia você linka, mas no outro dia você pode ser linkado! Todos os grandes site e grandes blogs sempre conseguem saber daonde as suas visitas estão vindo. Então, se você linka corretamente e seu conteúdo é bom, você ganha uma chance de receber mais atenção e mais visitas, ou seja, um link de volta.
- Invista no seu blog.
Use o tempo necessário pra produzir um bom conteúdo. Post enche-lingüiça não funciona! Se você não tem tempo pra fazer uma boa coisa, as pessoas também não vão ter tempo pra ler o que você tem a dizer.
- Deixe os trolls falem sozinhos.
Uma hora você pode ficar famoso ou polêmico. Ou quem sabe as duas coisas ao mesmo tempo. Sim, vão ter pessoas querendo acabar com a sua moral, sua reputação e principalmente a sua paciência. Ignore-os. Não tenha medo de moderar e apagar os comentários, afinal eles servem para acescentar informações ao seu post, não pra desocupados ficarem dando uma de machões virtuais.
23 de junho de 2009
Dois dedos
Já se foi muito discutido sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. Não vou ser mais uma pessoa a jogar minhas palavras onde muita merd* foi jogada no ventilador.
Meus contatos estão ali na coluna da direita, aproveite que além do diploma a ditadura também caiu e xingue-me à vontade.
De minha parte propriamente dita deixo registrado que, apesar do STF ter me concedido esse poder, abdico ao título de jornalista. Ontem, hoje e amanhã, seja lá qual seja ele. Tanto nos meus dias de ignorância abissal como num sonhado dia após 4 anos de curso, dispenso completamente o tal título, a "carteirada light" que se aplica inúmeras vezes ao longo de um dia ao longo do mundo.
Quero ser jornaleiro. Aquele cara sabe quem aparece todos os dias pra ver as notícias, sabe o que as pessoas querem e o que precisam saber. Aquele cara que sabe o que acontece na sua rua tão bem quanto o que acontece na Rússia. O cara que sempre faz a ponte, ás vezes longa, entre a manchete e a vida real. Que não fica desintegrando seus dias num espaço hermeticamente fechado com ar-condicionado.
E se algum jornalista os ofenderem, jornaleiros, me chamem que eu entro na briga!
9 de junho de 2009
Momento "Petrobras"
Tem gente que acha um absurdo a Petrobras divulgar as entrevistas que recebe. Mal sabem eles como funcionam as agência de publicidade nesse mundo blogosférico atual..
Que tal nós mostrarmos então como funciona essa máquina que gira em torno dos blogs? Segue aí o e-mail (disparado em massa para milhares de blogueiros desimportantes como eu, como o Google pôde mostrar) que recebi numa tentativa de divulgar o prêmio CNN de jornalismo universitário. Ou algo do tipo:
from Fred Conti
date Thu, Apr 16, 2009 at 6:47 PM
subject Lançamento do 5º Concurso CNN
Olá Micael, tudo bem ?
Meu nome é Frederico Conti e estou trabalhando na divulgação do 5º Concurso Universitário de Jornalismo CNN. Acredito que isso pode ser interessante para você e para os leitores do seu blog Desvende essas Neuras.
As inscrições começaram no dia 24 de março e podem ser feitas até dia 29 de junho de 2009.O tema deste ano é “O uso da tecnologia no desenvolvimento social.”
A novidade de 2009 é que o estudante vai poder enviar o vídeo de até 2 minutos pelo YouTube, sendo que ele poderá produzir quantas matérias quiser.O concurso é válido somente para estudantes de jornalismo.O ganhador conhecerá os estúdios da CNN International, além de ter sua matéria exibida pelo canal.
As inscrições podem ser feitas no site:
www.concursocnn.com.br
Acompanhe ainda as novidades no Blog:
http://www.concursocnn.com.br/2009/blog/
e fique à vontade para esclarecer quaisquer dúvidas comigo,
por este email ou pelo telefone: (11) 3711-8131
Obrigado pela atenção.
Frederico Conti
fred@ichimps.com.br
3 de junho de 2009
Semeando
Já perceberam como ser gentil com os outros faz bem pra nós mesmos?
Senti essa espécie de catarse individual na terça-feira, com uma simples frase. Não tem nada de especial na frase, muito menos a situação e a pessoa. O ambiente em si era simples, o pensamento que rondou a minha cabeça naquele momento não.
Sempre adotei como minha filosofia apenas manifestar sentimentos que realmente esteja sentido. Tipo responder o "tudo bem?" de todo dia. Eu podia inventar a resposta mais inesperada possível, mas rebolava ao imponderável pra não ser mentiroso comigo mesmo, dizendo que estaria bem quando na verdade não estava.
Porém ontem enxerguei a mesma situação, a essa mesma auto-filosofia com um novo olhar. Alguns posts atrás aqui no blog comentei sobre as regras de ação e reação na vida (dê uma relida lá se interessar) e foi isso que me ocorreu na hora: "Por mais que eu não me sinta bem, porquê não posicionar um 'tudo ótimo!' como uma meta a ser atingida, como uma fé depositada em algo que ainda vai se cumprir? A fé é gratuita, e acreditar não é pecado."
Desse momento em diante minha consciência tomou um daqueles DietShake's e perder uns 50 quilos de dúvidas e ponderações vazias. Eu me senti como um semeador de boas idéias e bons sentimentos, tanto pra mim como pra aquela outra pessoa. E provavelmente pra você também, que está lendo esse texto.
E como todos nós sabemos, quem planta, colhe.
1 de junho de 2009
Do amor ao sexo
Segundo um jornalista:
Queria ouvir de você o que você pensa da nossa relação, porquê eu preciso saber dos dois lados. Inclusive, poderiamos tentar de outras formas, pra enriquecer mais o resultado final. Não, não, não vou fazer isso a menos que você realmente queira, quero que seja algo que saia de dentro de você. Não quero esmolas! Dinheiro não é importante nesse negócio, apenas corrompe e suja nossa relação. Essas coisas não saem de graça, a conta vem depois. Mas se vier como agradinho, aceito né? A situação anda bem difícil...
Segundo um publicitário:
Você já voltou com esse pedido umas 3 vezes! O que mais você quer que eu mude? Mais uma vez eu broxo! Na proposta tudo é bonito, maravilhoso, você diz que vai deixar tudo por minha conta, tudo ao meu critério, mas não, no final das contas tem que ser tudo do seu jeito! Deixa as coisa só comigo, pelo menos uma vez na vida! Não precisa chamar esse povo todo pra assessorar não... Eu juro, vai ser maravilhoso! Você nunca mais vai querer saber de outro agente.
E aproveitando a onda...
Dos memes que povoam o Twitter, um dos melhores e mais injustiçados é o #musicmonday. Talvez pela infelicidade das pessoas odiarem as segundas-feiras talvez. Ou pura falta do que falar. Mas música na segunda-feira é algo que há muito tempo se fez presente aqui no blog, com ou sem tag.
Mas nenhuma outra segunda é mais propícia pro assunto do que essa. Dormi pouco hoje, o que logo por consequência significa que ouvi muita música. De Good Old War a Radiohead, escolho como indicação de hoje McFly.
Sim, alongue bem seu nariz se quiser torcê-lo pra mim.
Ao colocar "Room On The 3rd Floor" pra tocar no Walkman (chupa essa, Apple!) me veio a mente o comentário do @dricopinheiro. Também acho que o mundo está com um foco muito adolescente. E isso é uma coisa que me agradou no McFly, em idos tempos de 2004.
Periodicamente tenho que responder sobre a diferença entre essa banda e uma "boy-band" qualquer. Hoje eu diria que enquanto as "boy-bands" se preocupam em deixar sua marca de galãs, o McFly sempre se preocupou mais em se divertir, vivendo seu jeito moleque de ser.
Entenda melhor isso no clipe abaixo, e boa segunda-feira!
21 de maio de 2009
Fatality
Essa semana aconteceu mais um episódio digno de nota para o nossos estudo de mídias sociais:
Sem mais nem menos, passa a me seguir no Twitter esse sujeito:
E já que quando o link é grande até o passarinho desconfia, resolvi não o seguir, só pra ver até onde essa história ia dar, apesar de já suspeitar do final. Não deu outra mesmo, em questão de horas, o cara já não me seguia mais.
Fora tudo isso a desconfiança de ser um fake. Sendo assim recorri ao maior amigo dos jornalistas de bunda-quadrada, o Google, pra procurar algum link do sujeito na Internet. A primeira pista forte que encontro é um comentário com o nome dele num post do TwitCast falando sobre os robôs e scripts de "following" em massa.
Levei essa prova de pró-"seguição em massa" ao maior interessado no assunto, o próprio Flávio, que me contra-argumentou de uma forma - sendo irônica ou não - muito interessante.
Pensando melhor depois de um tempo, toda essa argumentação aparentemente vazia faz sentido. O Twitter não é um micro-BLOG? Então os tweets são posts, os replys são os comentários e os seguidores são leitores do feed. E ponto final. E o nosso compromisso com a reciprocidade, pra onde vai? Pra lugar nenhum! O Cris Dias já não levantou a bandeira do Twitter como uma rede assimétrica e todo mundo aplaudiu? Vamos então deixar que essa mecânica continue a seguir e mandar oo povo que faz #mimimi de sobre scripts catar coquinhos na descida.
Batalha ganha pelo Flávio e vergonha pra mim, que acabei me enquadrando dentro de uma frase minha:
13 de maio de 2009
BlogTube
Post-protesto contra a praga do geoblocking na internet.
(pegue o código aqui caso queira por no seu blog também)
* via Brainstorm9 e Twitters da vida.
9 de maio de 2009
1+1=10
Parece que tudo nessa vida se compensa. Tudo que pode ser contraditório em algum ponto pode ser complementar.
Um cara mau-humorado por dentro pode ser alegre por fora. Alguém com fobia social pode ser o cara mais contestador do esbelishment da sua geração.
São nessas horas que os sentidos não sentem nada e só nos contam mentiras, sentimos coisas que não existem e toda força que vá contra isso tudo voltará em dobro, como forma de recompensa.
Sendo assim, ajude a tornar o mundo um lugar mais limpo. Jogue seu passado no lixo.
1 de maio de 2009
A questão do ano
Existe razão pra exigir diploma pra jornalista se não se exige diploma pra político?
Pior de tudo é que não existe curso de humorista pro povo, que sempre fica com cara de palhaço no final das contas.
27 de abril de 2009
Diálogos
Micael:
plagiador que plagia plagiador...
ganha um trava-lingua?
:S
Celise:
Tilha um ninho de plageadores que tinha cinco plageadinhos
hahahaha
Micael:
quem desplagiar eles um grande criador será!
Celise:
Rá!
Micael:
Tim!
Celise:
Claro!
Micael:
OI?
Celise:
Vivo! Ele ESTÁ VIVO! MUAHHH AHAHAHA!
The end.
Micael:
e juro que tava ouvindo "maluco beleza" casualmente apenas
Enfim, onde deixei meu remédio mesmo?
17 de abril de 2009
15 de abril de 2009
14 de abril de 2009
4 de abril de 2009
Aos blippers desesperados:
Aos que alegarem "Mas eu não uso o Firefox, só uso o IE..." eu digo: "Sinto muito, mas não trabalhamos com produtos de baixa qualidade"
2 de abril de 2009
Questão de linguagem
- Onde fica o fórum trabalhista agora?
- Na N. S. de Fátima, um pouco antes do Posto Galpão
- ...
- Não localizou?
- Não.
- ...
- Do lado da Alpini, em frente a Ford, antes da concessionária da Chevrolet.
- AHHHH!! Localizei!
1 de abril de 2009
Conversas
Eu escutava o vizinho daqui do quarto. Fui até o corredor ver o que acontecia. Ele falava da varanda da sua casa com seu amigo "Chicão" no telefone.
Chicão está no hospital e pode ser que ele tenha que amputar as pernas.
Uma das frases dita nessa conversa me tocou profundamente:
- E daí se você tiver que amputar as pernas? Se você ficar só com dois 'cotocos' eu te ponho nas costas e te levo pra onde você quiser ir!
Chicão, por mais que a coisa esteja feia pro teu lado, tu é um cara de sorte.
26 de março de 2009
24 de março de 2009
Sem flashes
A recente revolta de espectadores do show de stand-up de Marco Luque em São José dos Campos me gerou a idéia desse post.
A democratização das câmeras digitais trouxe muito mais liberdade e espontaneidade pro mundo da fotografia. Fazer fotos deixou de ser apenas para momentos oficialmente importantes e automaticmente transformou qualquer momento da nossa vida em um momento especial e digno de ser retratado.
O problema é que já estamos há muito passando desse limite. A fotografia se banalizou e colocou os valores humanos para debaixo do tapete.
Pra quê a necessidade de materializar tudo que você vivencia em fotos? Porquê não ir a um show e preocupar-se exclusivamente em curti-lo do que ficar tentando tirar boas fotos? Desse jeito você perde o momento atual só para garantir um suposto desfrute futuro, algo muito incoerente.
Deêm férias pras suas câmeras fotográficas e tirem férias tranquilos, está bem?
[UPDATE] Relatei o fato ocorrido em São José dos Campos para a Daniela, que produz o stand-up do Luque. Segue o que ela me respondeu via e-mail:
Olá Micael,
Agradeço a informação.
O fato é que algumas informações não chegam corretamente as pessoas.
O Luque faz questão de cumprimentar o público.
Só pra constar, ele recebeu cerca de 20 pessoas entre uma sessão e outra no
camarim.
Na sexta, ele teve que ir embora,depois da apresentação, pois tinha um
evento muito importante.E ainda tirou fotos com fãs que o aguardavam no
estacionamento. Foi super atencioso.
No sábado, que fez 2 sessões, foi jantar no "Espetinhos filé Miau" e estava
lotado!!! Tirou fotos com quem pedia.
Ele demora para sair do camarim, pois termina a apresentação muito suado e
toma banho no camarim!!!!
Sou EU que controlo as fotos tiradas com ele, pois em muitos lugares onde
disponibilizamos sessões de fotos, as meninas apertam a bunda dele e isso o
deixa constrangido.
Inclusive, na última sessão de sábado, deixamos a porta aberta do Teatro e
invadiram a platéia novamente, formando uma fila e ATENDEMOS A TODOS DA
FILA, tirando fotos com ele.
23 de março de 2009
22 de março de 2009
"Os seres humanos e as canecas", uma poesia visual
19 de março de 2009
Papos soltos
Na produtora. Alguém editando algo com um som barulhento e incompreensível.
- O que é isso? Um galinheiro em revolta ou um jogo de futebol?
- Casamento. Hora da gravata.
- Ah tá! Então é uma mistura dos dois.
17 de março de 2009
Desabafo positivo pós-dia de trabalho
Por pior que seja o serviço, eu faço o meu melhor.
E você, também faz?
16 de março de 2009
Compartilhar
Não se limite a compartilhar apenas sua raiva com os outros.
Não deixe seus problemas inacessíveis na terceira gaveta da cômoda junto com as cuecas.
Não fique pensando na vida, se você a vivesse mesmo não teria tempo pra fazer isso.
Não pense em levar a vida a sério. Ela também não te leva.
Melhor que o lugar onde você senta é a pessoa que está sentada ao lado.
Pode até ser uma pessoa desconhecida na entrada, mas nunca deve continuar a ser ignorada na saída.
Ônibus vão de ponto em ponto. E acabam se tornando um ponto de encontro. Móvel.
E antes que você decidisse se o copo estava meio cheio ou meio vazio, eu mandei o que tinha sobrado pra dentro.
Pense bem nessa semana que começa. Mas não muito.
4 de março de 2009
28 de fevereiro de 2009
Americana sob ângulos curiosos
Olha esse botão azul aí na balança da farmácia. Me pergunto: Seria um novo e moderno método para perder aquele pneuzinho?
Esse restaurante também me deixou em dúvida. Afinal, ele está servindo ou é self-service? Decidam!
Alguém notou que o carro da Polícia Civil está sem números? Se ele me atropelar, como é que vou anotar a placa?
24 de fevereiro de 2009
22 de fevereiro de 2009
Domingo Musical (7) [Domingo de novo?]
Estamos em pleno carnaval, mas eu definitivamente não pulo carnaval, eu pulo O carnaval.
E como a segunda-feira pra mim vai ser de pleno trabalho, aí vão algumas dicas antecipadas para seu deleite auditivo muito longe de samba e pagode:
- Sugar Kane lançando o álbum "D.E.M.O." em 2007
- Mashup de Twitter com Last.fm: Mande para seus seguidores suas faixas preferidas.
- Novo disco do U2 vazou geral.
- Muito além do Rick'Rolled: Rara versão para DJs do hit 'Never Gonna Give You Up'.
- Pra quem gostou do 'Tonight' do Franz Ferdinand, você precisa conferir eles ao vivo na Radio One.
Volto a qualquer momento, diretamente de Marte ou de outro lugar bem distante do Planeta Carnaval
4 de fevereiro de 2009
Update or live
Como esse blog é meu e ninguém tasca a não ser o Google, dou um tempo nos artigos pretenciosos de sempre e dedico-me a narrar unico e exclusivamente o que andou acontecendo durante essa minha ausência.
- Sabe essa simpática caneca verde aí do cabeçalho? Sinto falta dela, ou melhor, do que ela continha. Não houve exigência médica que mais me maltratou do que essa de cortar a cafeína de vez na vida. Bebo pouco (tipo uma vez por ano), nunca fumei nem nunca masquei chiclete. Mas sem cafeína é dose. Haja cara de sono...
- Nada me faz mais mal do que a falta de trabalho. E as férias são meu purgatório. Discutam o que tenham pra discutir sobre o assunto, mas o fato é esse. E mal saio desse status quo e já me afundo em prazos mega vencidos e ainda imagino que dou conta. Eu não aprendo nunca....
- O título do post já diz a outra metade de coisas que queria dizer. Então fiquem com uma música:
25 de janeiro de 2009
15 de janeiro de 2009
Esse - Pê
É uma data que se avizinha-se. Dia 25 de janeiro a cidade que dá nome a este estado faz anos. Não faço idéia quantos são. Apenas queria aproveitar esta data para abrir um post e compartilhar minhas impresões e meus sentimentos em relação à maior cidade da América Latina.
- Já que falei de América Latina, uma das minhas visitas a São Paulo foi ao Memorial da América Latina e sua viagem em poucos passos para muitas e muitas culturas americanas. Um belo lugar largado ao tempo e a administrações sem muito sentido.
- Me lembro também dos anos que todo mês de janeiro era sinônimo de expedição rumo ao interior do estado. Almoçando num posto de beira de estrada em Águas de São Pedro (com direito a São Pedro nos castigando com seus raios e trovões) vi pela primeira vez a chamada desta série temática, que por ironia do destino acabei assistindo em Minas Gerais:
- Entre outros (poucos) lugares da capital que conheci foram o Ibirapuera e o Museu do Ipiranga. Mas o mais marcante de tudo era entrar na Marginal, via Bandeirantes com sempre a mesma trilha sonora tocando na cabeça, Fernanda Porto. Nada define melhor pra mim a "paulistanidade" do que as músicas dela:
- E como memórias auditivas são fortes mensageiras, me lembro dos tempo que a CBN Campinas não fazia seu programa local aos sábados e nos repassava, na íntegra, o CBN São Paulo, já apresentado por Milton Jung. Fiquei sabendo muito sobre os pequenos e grandes dramas da cidade, assim como seus momentos de alegria.
E já que é este o assunto, fica aqui também o convite para quem puder comparecer ao vivo ou só ouvir via internet mesmo, ao programa especial em homenagem à cidade e sua gente, neste sábado dia 24. Mais informações no blog do Milton.
14 de janeiro de 2009
Perguntas demais
Se tem uma coisa que faço com frequência é me comunicar com pessoas desconhecidas. Seja num MSN, num Twitter, numa fila de banco ou me abrigando da chuva com um bando de gente num ponto de ônibus. É interessante, de fato. Problema acontece quando eu tento repassar estes conhecimentos adquiridos no processo, o que geralmente esbarra nas seguintes perguntas:
Qual era o nome dele/dela?
Eu juro que me esforço, mas de relance o máximo de informação que meu cérebro é capaz de absorver é a primeira letra do nome. É MUITO rotineiro eu atender o telefone para chamar alguém, perguntarem o nome da pessoa que ligou e eu responder "Olha, sei que começa com M".
Se eu lembro do seu nome, das duas uma: Ou eu já perguntei seu nome mais de 500 vezes ou eu gosto de você (o que levou à uma convivência suficiente para falar seu nome mais de 500 vezes)
Vencida a barreira do nome, seja lá de que maneira, vem a pergunta mais cabeluda:
No que ele/ela trabalha?
Sou um cara muito observador, de verdade. Sem precisar perguntar uma única vez acabo descobrindo que programa de TV você gosta, em qual corrente política você se apóia, que CDs gostaria de comprar. Tem coisa melhor?
Então, pra que me interessa que trabalho você tem pra ter o nível social que tem? Ou mais ainda, no que isso vai indicar seu grau de confiabilidade? Só porque quem me contou uma história interessante é coletor de lixo ela tem menos credibilidade?
Jesus, acende a luz, porquê desse mundo eu descobri que não vim mesmo...
Pra deixar bem claro
Por mais carência afetiva que eu possa um dia ter, ficar admirando 14 bichos-pouco-sapiens dentro de uma gaiola televisiva não me faria mais feliz.
7 de janeiro de 2009
Ser uma nação
A reforma ortográfica recente na lingua portuguesa fez ressurgir nas minhas conversas do dia a dia um tema oportuno. O que nos faz uma nação?
Quase todos os dias, me conecto e converso com pessoas que estão no Canadá, na Ingleterra, Irlanda, Japão. E falamos todos os mesmos assuntos, como se fossemos parte de uma mesma roda de conversa no meio da sala. Tudo que é notícia no Brasil é fonte de conversa para todos, mesmo aos que estão nas antípodas.
Nós formamos uma única massa, independente de localização geográfica, que vive sob uma mesma cultura. Uma nação itinerante.
O Brasil nunca teve um conceito forte de Estado, nem nas piores crises da sua recente história. Tivemos sim governos fortes, autoritários. Mas a Nação Brasil sempre viveu independente disso.
Temos a nossa língua, temos a nossa bandeira (aquele orgulho nacional na época da Copa que logo depois fica instantaneamente brega), temos o nosso povo, em qualquer ponto do mundo. Podem escrever, se um dia encontrarem um planeta com vida vão achar lá pelo menos uns 10 mineiros de Governador Valadares.
Só nos falta um Estado à altura disso tudo.
Rumos. Ou a falta deles.
Acredito que se fosse uma latas de sardinhas seria bem mais feliz. Já saberia (direto, na lata) meu prazo de validade. Não?
A realidade é que o Greenpeace me aprova. Sou feito de um material extremamente biodegradável mas infelizmente não possuo material de qualidade para fazer sabão. Um trabalhão para as reciclagens.
Numa eventual preguiça tentaria ser porra louca de uma forma menos convencional, já que morrer de tuberculose já não faz mais glamour e a aids já deixou de ocupar as manchetes dos jornais. (E quem ainda os lê?)
É como meu pai diz, até pra morrer a gente precisa ser corajoso.