Estou tomando banho. Até então com todas as minhas preocupações voltadas somente para qual música eu gostaria de cantar, já que passei 12 horas trabalhando fundo sem uma única semi-colcheia de música sequer, logo precisava me "desintoxicar" desse mundo real.
Tive uma sensação estranha de urgência. Fechei o registro pra tentar ouvir o som ambiente. Nada. Mas parecia que algo me chamava... Muito estranho.
Saí do banho e fui pro meu quarto. Quando eu passo pela janela vejo... sacolas na frente da porta.
- Mãe?
- O quê?
- O lixo ficou na porta?
- Não! Porquê?
- Tem um monte de sacolas aí na frente!
Um segundo de reflexão depois:
- Ô mãe, foi o pai que chegou do mercado. Ele deve ter batido na minha janela pra abrir, e eu não tava lá. Não ouviu chamar aí?
- Não!
Agora creio que tenho antenas muito potentes demais pra minha cabeça:
28 de novembro de 2008
Antenado até demais
26 de novembro de 2008
Minha vida medieval
Esse blog tem neura até no nome. Então vamos à elas, sem rodeios:
Eu tenho pânico de hospital. Medo eu tinha aos 10 anos, hoje eu tenho pânico. Tanto que eu sou capaz de entrar num e me manter extremamente frio, só pelo estado cataleptico que o pânico pode me causar.
Logo deduzível, tenho mania de doença. Daqui em diante, falo mesmo, a culpa é do meu pai. Era sempre ele que via doença em alguma coisa simples e inocente. Uma verdadeira enciclopédia médica do mal: Pernilogo te picou? Pegou dengue. Esqueceu a comida no fogão? Intoxicação alimentar. Picada de abelha? Crise alérgica, e assim por diante.
Já estava horrível, mas dava pra ficar pior: Minha mãe, que morou durante muito tempo em zona rural, então todo mundo tinha que se virar. E virava através de um livro chamado "Onde Não Há Médico" (pausa para pensamentos altamente pessimistas sobre o tema). Por favor, não tentem exagerar nas tintas ao pensar numa criança lendo nesse livro mais moléstias por minuto do que um intervalo do Discovery Home & Health.
Tá, mas pra mim chega.
Eu já devo ter escrito isso no blog antes mas agora eu escrevo de novo: (porque eu sei que você nunca vai procurar isso nos arquivos, admita) Eu fiquei tão neurótico que eu não consigo mais acreditar nas minhas neuras.
É sério.
Tudo porque o dia de hoje não me mereceu, ou eu não o mereci. Não importa, a ordem dos fatores não altera o produto.
Me caiu a ficha que eu estava TÃO LONGE da realidade que não conseguia nem enganar a mim mesmo. Imaginar que possibilidades tão pequenas de hipóteses irão acontecer comigo chegaram ao nível tão estratosférico é uma coisa que nem a melhor das boas vontades possíveis poderiam engolir. Eu já me imaginei tão doente que já não consigo ir além disso. O monstro parou de crescer por falta de espaço.
Ufa. Parece que as neuras dessa vez pifaram.
PS: Ainda escrevo algum artigo sobre a pauta das doenças que esses médicos absolutistas tentam fazer da nossa vida.
PS 2: Obrigado, mas não quero ver uma sessão de Dr. House agora.
Ops, faltou a tag:
#prontodesabafei
PS 3: Coincidência ou não, a CBN falou desse assunto hoje mesmo.
23 de novembro de 2008
Pontos de vista
19 de novembro de 2008
A propósito...
Coldplay vai se separar até final de 2009, diz vocalista
"Eu tenho 31 anos e não acho que bandas devem continuar depois dos 33", disse Chris Martin
Sei. Deve ser aos 33 que os críticos começam a crucificar as bandas.
Computer Chronicles*
Mais uma relíquia saiu de casa hoje, e ainda bem que dessa vez, não foi pro lixo.
O Celeron 433 que roda Windows ME finalmente achou um lar mais necessitado que o meu e foi cumprir mais uma nobre missão.
Ele foi comprado lá pelos idos anos de 1999 (ou quase-2000, como queiram chamar). Capado, com só UM slot de expansão (do tipo "o que você escolhe, USB ou modem? Não dá pra por os dois"), memória colada com cola Tenaz e mil outras deventuras que todo objeto que cai em minhas mãos acaba por atravessar.
Junto deste PC, deixou o nosso conturbado lar um HP DeskJet 400 que nos serviu por nada menos que QUINZE ANOS sem pifar!
Bem, claro que existe algum probleminha aqui, outro lá, típicas coisas da idade. Mas ela ainda dá conta do recado traquilamente. Ou nem tanto, já que ela é uma impressora, ou seja, a pior raça de equipamento já inventada pelo homem, e talvez a que mais rapidamente o leva o mais próximo possível do inferno na vida moderna.
(Será que eu posso contar que ela veio de contrabando de Miami? Existe já anistia para eletro-eletrônicos?)
Bom, essa foi a última foto dela, já embarcando rumo ao seu novo destino:
Espero que eles tenham um final de vida-útil muito feliz, ou que pelo menos tenham um melhor do que daquele 486 que foi vendido pro ferro-velho, triturado, e que me rendeu míseros 8 reais...
* Esse era o nome de um programa de TV nos EUA da década de 80 que falava só sobre computação. Considerando a época isso era uma baita ousadia. Confira mais sobre essa pérola no Google Vídeos
18 de novembro de 2008
Prestação de contas
Também conhecido como "que porra esse cara tá aprontando que não atualiza isso aqui?!"
- Lancei a primeira edição de um audiocast sobre música.
- Ajudei a escrever e revisar uma resenha sobre o "Polisenso"
- Arrumando bugs pra vr se, Deus queira, o site entra no ar esse ano.
- Editando os casamentos, agora em HD, ou seja, muitos pepinos à vista.
Fora tudo isso, em caso de emergências e plantões da Globo, encontre-me no Twitter.
16 de novembro de 2008
O vesgo, o câmera e a manteiga.
Acho que demorei pra usar este blog pra contar as minhas aventuras e desventuras em transformar em rotina aquele momento que se torna único na vida das pessoas: O casamento.
Não, eu não realizo casamento, eu apenas os registro. E isso me dá uma liberdade absurda para observá-lo, analisá-lo e concluir: O casamento é o onde aflora o melhor e o pior de todo ser humano. Em questão de poucas horas você pode ver a pessoa mais bem vestida em toda sua vida se acabar dançando o créu.
Como é muita história pra um post só, vamos nos manter no que aconteceu hoje.
Você sabe como funciona uma câmera? Tá, você não é um técnico de eletrônica, mas supõe que a lente serve pra pegar as imagens. Sendo assim, ela fica apontada para o alvo a ser gravado, certo?
Existe um cara que não entende isso. Assim ele agia:
- Ô!!
(Todo cara que filma não tem identidade. Se tiver, ela desaparece na mesma velocidade que você pressiona o botão "rec". Até um ex-professor meu já me ignorou solemente por eu estar portando uma câmera)
- Ô!! FILMA AQUI!
Tá, eu já apontei minha câmera pra lá.
- FILMA AQUI!! AQUI!!
Eu já apontei pra lá e apertei REC. O que mais ele quer que eu faça? Sapateie?
- AQUI! AQUI! FILMA AQUI!
Já estou checando o fato do indivíduo ser vesgo, ás vezes isso faz a gente se enganar quanto aos lados.
- FILMA!! FILMA!!
Não amigo, eu vim aqui user seu telefone. Você saberia me informar o número do hospício?
- Ô!! FILMA AQUI PÔ!
"Não, não estrague a câmera, ela vale muito mais do que aquela pessoa."
E como todos tem direito à um milagre, além de ser burro, o cara tem déficit de atenção e esqueceu toda essa história ao ver uma cerveja em sua frente.
***
Lembrem-se sempre que o salário de um cinegrafista de casamentos e festas tem sempre como base de cálculo os seguintes itens:
- Aguentar os chiliques das cerimonialistas.
- Perdoar os fotógrafos que entram na sua frente.
- Suportar os parentes bêbados.
- Tentar ignorar o mau gosto dos DJs de festa e o fato que eles não tem o mínimo talento ou preparo para serem DJs.
Quer dizer, deveria ter.
13 de novembro de 2008
Não deu nas manchetes
Assim estava a Rua Dom Pedro na altura do Clube dos Cavaleiros ontem à tarde:
O que será que aconteceu?
1) Revolta dos cães contra os jornais velhos que colocam para eles urinarem.
2) Lavadores de carro protestando contra pessoas que colocam jornais no assoalho.
3) Candidato que dormiu um pouco no ponto e perdeu o dia da eleição.
4) Atentado terrorista na sede d'O Liberal.
11 de novembro de 2008
Ativos e passivos
Não, não vamos falar de atitudes sexuais aqui. O assunto é opinião, pura e simples.
O seu papel na sua rede social, real ou virtual, é ativa ou passiva? Você sugere ou só fica aceitando sugestões? Você questiona ou só concorda que existem pontos falhos, genéricamente?
Já existe a velha lei que a natureza odeia o vácuo. Basta existir um espaço em vazio para que ele seja ocupado logo em seguida. E isso vale pra tudo, especialmente para nossas atitudes.
Não estou aqui querendo dar uma aula para ditadores e sim gerando pessoas com auto-iniciativa. Pode perceber o mundo ao seu redor, sempre as pessoas que agem tem resultados melhores do que as pessoas que simplesmente reagem.
Crescemos ouvindo dos nosso avós e pais de que não se deve enfiar o nariz onde não é chamado. Mas se a conversa acontece ao alcance dos nossos ouvidos, porquê não contribuir, redistribuir e reescrever tudo de novo? Enfim, promover a ação?
Esse assunto todo merece no mínimo um páragrafo pessoal e prático: Nada contribuiu mais para minha xeretada onde não é chamado que o Twitter. Diferentemente do orkut, onde existe todo um exibicionismo através de fotos, vídeos e links para todos os lados, a interface simplista do Twitter é um convite a intimidade e objetividade, e o fato de você não necessariamente ter que acompanhar uma pessoa para interagir com ela ajuda. Se um contato X conversa muito com um amigo seu, logo você vai a começar a espiar o que ele posta só pra entender de que assunto os dois estão falando e se você começar a se interessar pelo ponto de vista desta pessoa... bum! Você está seguindo mais um.
Assim se constrói a nossa teia social, e assim como a da dona aranha que subiu pela parede sempre nos mostra, tecida com suas próprias mãos.
6 de novembro de 2008
5 de novembro de 2008
4 de novembro de 2008
McFly - Don't Stop Me Now
Sim, eu estava com saudade de postar alguma música por aqui. E o mais incrível ainda, até agora não tinha recomendado nenhuma música do McFly.
***
Pegando um gancho no curioso post da Cler sobre a entrevista de Glória Maria com Freddie Mercury, achei que seria digno recomendar a minha versão preferida do clássico do Queen, Don't Stop Me Now, gravada em 2005 pela banda inglesa McFly.
Gravada para o famoso evento filantrópico Comic Relief, ela figurou como "b side" em um dos singles da banda e também garantiu seu lugar no álbum "Motion In The Ocean", e você pode ouvi-la logo abaixo. Se não primou pela originalidade, com certeza primou pela fidelidade à original:
***
Em tempo: E já que estamos falando do Queen, porque não citar também uma das vinhetas do VH1 que tem essa música como trilha? (Por sinal, uma série de vinhetas que eu gosto muito)
3 de novembro de 2008
1 de novembro de 2008
Diário de bordo: Oi São Paulo
Para prestar contas à todos que estão me perguntando como está sendo o teste da Oi, vai aí as minhas anotações e impressões sobre o assunto depois de uma semana de serviço:
- Na capital, começo a funcionar lá pelo dia 18. Já aqui no interior de DDD 19 começou a operar no dia 23.
- Usei o DDD para Oi Fixo, os 20 reais deram pra exatamente 15 minutos de conversa.
- A partir da noite do dia 24, o sinal começou a oscilar, o que não acontecia dia 23
- Dia 25 o problema foi resolvido.
- Além dos créditos de 20 reais válidos sempre por 24 horas, apareceu mais outros 20, válidos por um mês, sendo apenas para Oi Móvel e fixo em ligações locais.
- 29/10 - Durante um temporal na cidade, a Claro praticamente parou de funcionar durante toda a chuva. A Oi funcionou sem problemas.
- Até agora em todas as ligações feitas, qualidade perfeita, sem os cortes e clipadas já habituais da Claro.
- Dentro da cidade de Americana, a cobertura também está boa. Detalhe para os interiores de casas e prédios, onde era fácil a Claro perder sinal, a Oi funciona relativamente bem. Não sei qual é a frequência que a Oi opera, pois é bom lembrar que isso influi muito nestes casos, não só a rede da operadora.
Até aqui isso é tudo o que tenho a dizer até este momento. Pretendo ao longo de mês testar em outras cidades da região pra perceber melhor como anda a expansão da rede, já que cidades como Nova Odessa, Rio Claro e Mogi Guaçu tem previsão de cobertura para no máximo o fim de novembro.