Se tem uma coisa que faço com frequência é me comunicar com pessoas desconhecidas. Seja num MSN, num Twitter, numa fila de banco ou me abrigando da chuva com um bando de gente num ponto de ônibus. É interessante, de fato. Problema acontece quando eu tento repassar estes conhecimentos adquiridos no processo, o que geralmente esbarra nas seguintes perguntas:
Qual era o nome dele/dela?
Eu juro que me esforço, mas de relance o máximo de informação que meu cérebro é capaz de absorver é a primeira letra do nome. É MUITO rotineiro eu atender o telefone para chamar alguém, perguntarem o nome da pessoa que ligou e eu responder "Olha, sei que começa com M".
Se eu lembro do seu nome, das duas uma: Ou eu já perguntei seu nome mais de 500 vezes ou eu gosto de você (o que levou à uma convivência suficiente para falar seu nome mais de 500 vezes)
Vencida a barreira do nome, seja lá de que maneira, vem a pergunta mais cabeluda:
No que ele/ela trabalha?
Sou um cara muito observador, de verdade. Sem precisar perguntar uma única vez acabo descobrindo que programa de TV você gosta, em qual corrente política você se apóia, que CDs gostaria de comprar. Tem coisa melhor?
Então, pra que me interessa que trabalho você tem pra ter o nível social que tem? Ou mais ainda, no que isso vai indicar seu grau de confiabilidade? Só porque quem me contou uma história interessante é coletor de lixo ela tem menos credibilidade?
Jesus, acende a luz, porquê desse mundo eu descobri que não vim mesmo...
Micaa então você gosta de mim?
ResponderExcluirAh! Não... Acho que perguntou meu nome mais de 500 vezes mesmo!!
Hehehe
=]