Já se foi muito discutido sobre a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo. Não vou ser mais uma pessoa a jogar minhas palavras onde muita merd* foi jogada no ventilador.
Meus contatos estão ali na coluna da direita, aproveite que além do diploma a ditadura também caiu e xingue-me à vontade.
De minha parte propriamente dita deixo registrado que, apesar do STF ter me concedido esse poder, abdico ao título de jornalista. Ontem, hoje e amanhã, seja lá qual seja ele. Tanto nos meus dias de ignorância abissal como num sonhado dia após 4 anos de curso, dispenso completamente o tal título, a "carteirada light" que se aplica inúmeras vezes ao longo de um dia ao longo do mundo.
Quero ser jornaleiro. Aquele cara sabe quem aparece todos os dias pra ver as notícias, sabe o que as pessoas querem e o que precisam saber. Aquele cara que sabe o que acontece na sua rua tão bem quanto o que acontece na Rússia. O cara que sempre faz a ponte, ás vezes longa, entre a manchete e a vida real. Que não fica desintegrando seus dias num espaço hermeticamente fechado com ar-condicionado.
E se algum jornalista os ofenderem, jornaleiros, me chamem que eu entro na briga!
23 de junho de 2009
Dois dedos
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