17 de outubro de 2008

Timtim por timtim

DISCLAIMER: Antes que você peça, não vou contar nenhuma piada que ouvi. E não é por chatice, eu simplesmente apaguei ontem à noite e acordei com esse HD mental já formatado... A menos que a ocasião tenha algum gatilho que ative minha memória, não vou lembrar. Porquê assim, no duro, minha cabeça não funciona.

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"Ah, você é humorista? Conta uma piada aí pra gente!"

Frase que provavelmente figura no hall das 100 piores já formuladas pela humanidade. Seria digna de entrar no show do Rafinha Bastos, mas acho que esta meta-linguagem não funcionaria mesmo sem repertório... (nem em Rondônia?)

A Arte do Insulto? Afinal de contas, quem é o insultado?
Com esse nome sinceramente eu me decepcionei num ponto de achar que viria mais chumbo grosso por aí. (e não me venha responder agora nenhuma piada com gaúcho e chumbo grosso na mesma frase que não cola)

Você já esteve num ônibus lotado, num pronto socorro às 2 da manhã tomando soro ou preso num engarrafamento junto daquela pessoa insuportável? Bom, o nível de (in)sanidade é quase o mesmo.

Mas será que a gente se dá conta do nosso maior atestado de anormalidade? Porque raios a gente tanto insite em tentar ser normal?

Ou será que somos todos fãs de alguma bala de café da vida que nos dá vergonha de admitir em público?

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Porquê eu fui falar em normalidade? Deu a maior porra louca na polícia, literalmente!

E o que dizer de José Serra dando uma entrevista tranquilamente para a BandNews enquanto o povo se matava ao fundo?

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