18 de fevereiro de 2010

Yin e Yang

Quarta-feira de cinzas, 15 horas. O meu ônibus parou no terminal para receber mais passageiros. Do outro lado da rua, uma cena me chamou a atenção:

Um rapaz cego e outro manco começam a atravessar a rua, um se apoiando no outro. Ao cego, o manco era o guia. Ao manco, o cego era o seu suporte. E assim conseguiram concluir com sucesso sua empreitada em comum, chegar ao outro lado.

A partir desta cena parei para refletir como deveríamos valorizar mais o coletivo, o trabalho em grupo. Ninguém é perfeito, todos temos nossas deficiências, algumas mais visíveis outras não. Mas quando trabalhamos juntos, por um objetivo em comum, estas falhas se tornam irrelevantes. Conseguimos suprir as deficiências mútuas através dos nossos melhores talentos. Talentos que são melhores do que dons, pois unem a nossa aptidão com o nosso esforço e determinação. Assim conseguimos vencer facilmente qualquer batalha diária.

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