Fim do horário de verão, saí do trabalho começando a escurecer. O contraste da cidade ainda clara com as luzes já se acendendo me inspirou a cantar uma das músicas que mais me remetem a uma atmosfera como esta:
Nessas horas percebo que não preciso de iPod nem gadget nenhum pra me divertir enquanto ando pela rua. Os cenários vão mudando e a trilha sonora acompanha. Passo perto daqule banco de madeira, perdido perto da margem do córrego e me lembro das tantas histórias que ali começaram e acabaram. Me lembro de "Tudo Novo de Novo":
Por conta do caixa rápido nada rápido, o tempo que perdi no supermercado (ouvindo músicas random no sistema de auto-falantes) foi muito bem recompensado pela paisagem que vi ao sair: O entrdecer já se igualava ao nível das luzes dos carros, misturado a promessa de chuva que vinha e ao sol ainda brilhando forte nos bairros mais altos como o Colina. Fiquei algum tempo perplexo, viajando dentro de mim mesmo com tudo isso.
Não tirei nenhuma foto da tal paisagem, e nem pensei que fosse necessário. Buscamos tanto ter aquele momento eternizado sob nosso poder que muitas vezes perdemos a chance de vivê-lo. Mas se você ficou curioso em ver este evento, não se preocupe: Amanhã tem reprise :)
PS: Não pude pensar neste post sem me lembrar de uma música que tem tudo a ver com este momento de beleza, de contemplação e de reflexão. Você pode não ser católico, assim como eu também não sou, mas mesmo assim pode viajar nesta canção do Padre Zezinho sobre o pôr do sol:
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