"Amigo é aquele que não sente inveja da sua felicidade"
Apesar de não parecer uma frase muito positiva à primeira vista, ela define bem o sentimento de 2009: Pelas pessoas que torci, pelas pessoas que torceram por mim, grandes momentos de felicidade. Fica o ensinamento de como a alegria é bem maior quando compartilhada.
Não tente sempre se enquadrar ao mundo, o mundo também uma hora tem que se enquadrar a você.
O assunto é clichê, mas ele continua atual e presente nas nossas vidas. Tente ser mais complacente consigo mesmo: Você não é responsável por todos os problemas do mundo. Os outros também erram. Nào se permita carregar nas costas a culpa que não é sua.
Tenha paciência consigo mesmo.
Temos que lutar todos os dias, é verdade. Mas nós não somos de ferro. Não se culpe pelos seus momentos de fraqueza, seja generoso consigo mesmo pra entender seus limites. Pra poder ter mais calma e segurança de descobrir a melhor forma de superá-los mais tarde.
Siga estas dicas e em 2010 traga as suas :)
31 de dezembro de 2009
Lições que levarei de 2009
20 de dezembro de 2009
O natal segundo o Twitter
Um dia, o @AnjoGabriel mandou uma DM para a @Maria dizendo que ela teria um filho. Ela não acreditou naquilo, podia ser um bot fazendo um viralzinho de uma loja qualquer de produtos de puericultura, mas como ele respondia todas as mensagens ela acabou acreditando.
O @Jose não gostou disso, quase abandonou o Twitter achando que a @Maria tinha dado um unfollow nele. Mas aí o @Anjogabriel também mandou uma DM pra ele. @Jose viu que o @AnjoGabriel era Verified Account e ajudou @Maria em todos os preparativos do novo twitteiro que iria nascer.
Muitas baleiadas depois, ele nasceu. Nasceu num lugar humilde, um m.twitter.com sem nenhum luxo ou filtragem de listas. Mas logo se tornou um Trending Topic, já que os anjos mandaram replies a todos os pastores daquela região e pediam para que dessem RT.
A história acabou chegando a três reis magos, analistas de mídias sociais que captaram o hype e queriam saber quem era aquele sujeito e se um dia ele seria uma boa mídia para seus anunciantes. Mas eles não sabiam como chegar até lá.
Foi aí que apareceu a @EstrelaGuia. Muitos não acreditaram nela, pensando que fosse uma fake de alguma antiga novela da Globo, mas os reis deram follow nela. A solução se mostrou correta, porque eles conseguiram chegar ao JesusCamp, onde tudo estava acontecendo. Lá os reis magos puderam deixar os presentes que trouxeram de tão longe, caso um dia aquele sujeito queira os resenhar no seu blog.
O resto da história todos nós sabemos: Ele creceu em corpo e sabedoria, ganhou muitos seguidores e é mais retwittado do que a Xuxa, mas muita gente ainda o bloqueia.
Por enquanto, um feliz natal e um melhor ainda 2010. Mas ainda teremos mais posts este ano, aguardem! ;)
Doctor Who
Há muito tempo tento explicar em linha compreensíveis a minha relação com esta clássica série sci-fi britânica. Hoje me senti preparado para isso, pelo menos tentar um pitaco ou dois sobre o assunto.
Para quem não conhece nada da série, segue um pequeno preâmbulo: "Doctor Who" narra as aventuras de um ser alienígena muito parecido fisicamente com os seres humanos (exceto pelos dois corações) que tem uma "nave" disfarçada de cabine telefônica, com a qual viaja através do tempo e do espaço salvando os humanos e também outros alienígenas de situações complicadíssimas.
Voltando ao plano pessoal, muitos pontos de Doctor Who me levam a reflexão. O primeiro aspecto que chama a atenção de quem vê a série pela primeira vez é como a humanidade é indefesa e por tabela como o Doutor a subestima. Ele faz o seu trabalho como faria por qualquer outra raça, de qualquer outro planeta, mas mesmo assim não a respeita a espécie humana. Em certos pontos cômicos da série descobre-se como ele costuma xingar os seres humanos como válvula de escape da sua raiva. Um soco no ego do Homo Sapiens, que tal?
Mas mesmo assim ele elege uma assistente, que varia ao longo da série. Esta é sua pequena e frágil relação com a raça humana que ao longo do tempo ganha novas facetas. Uma relação interpessoal nascida do zero, sem repertório, sem refer6encias e com uma dose cavalar de sinceridade. Assim paira a pergunta: Poderíamos viver desta mesma forma?
Outro ponto para se especular é a identificação da série frente aos espectadores. Como uma série de ficção poderia dizer tanto sobre as pessoas que a assistem?
O Doutor enfrenta perigos muito, mas muito acima do que ele poderia lidar com facilidade. A total ausência de zona de conforto. Os perigos são reais e nem tudo acaba bem no final. Consegue imaginar situação parecida na sua vida? Desafios que você precisa enfrentar sem ter em quem confiar?
Alguém sem casa, sem referências, que ao invés de lamentar seu passado preferiu seguir em frente e usar o que tem para ajudar quem precisa. Praticamente uma premissa clássica de qualquer super-herói. E nessas premissas é que nos encantamos e nos identificamos nessas personas.
No final entendemos o que mais nos encanta não é conseguir uma solução para nossos problemas nos outros, mas somente saber que alguém passa pelos mesmos caminhos tortos já nos alivia.
7 de dezembro de 2009
A liberdade dos nossos tempos
Os últimos tempos estão sendo marcados pelo cerceamento da liberdade na Internet: Primeiro foi o Emílio Moreno, que foi processado por causa de um comentário anônimo no seu blog. Já mais tarde a condenada foi a Claudia Mello, por conta de uma opinião sobre um mau-atendimento médico.
A comunidade online se mobilizou: No caso da Claudia Mello foi criada uma Vakinha para arrecadar os custos da indenização. No momento que escrevo este post, quase 75% do valor necessário já foi arrecadado e o Emílio acaba de lançar mão do mesmo recurso para pagar a indenização.
O que me chama mais a atenção nestes casos e me motiva a escrever este post é observação do momento que vivemos e principalmente as consequências deles. Se por um lado a Justiça se mostra muito insatisfatória, por outro a mobilização das pessoas mostra uma evolução na percepção do nosso conceito de liberdade e de como ela é muito mais um direito adquirido do que dádiva gratuita.
Nestas horas me remeto à máxima "Não existe liberdade sem independência financeira" e como ela se aplica bem a este caso. Mais ainda como um ato de "desobediência civil"entre aspas, sem atitudes contrárias a serem resistidas, apenas o impor de um pensamento que nós fazemos questão da nossa liberdade e assumimos todas as consequências que ela nos trazer, mesmo que tenham sido injustas.
Paralelo a tudo isso, continuo refletindo sobre a situação do jornalismo nos nossos tempos. E cá entre nós, eu não consigo imaginar um momento histórico melhor para ser jornalista. Cabe até "parêntesiar" o espanto da minha irmã quando ficou sabendo que faria vestibular pra jornalismo: "Mas o diploma não caiu? Você não precisa disso!"
Nós não precisamos de diploma, mas também não precisamos passar longos plantões presos dentro de redações geladas. Podemos estar nas ruas, podemos ser independentes e principalmente, podemos estar nus. Nus diante ao desfile de interesses que envolve todo e qualquer negócio dentro de um sistema capitalista.
O jornalismo diante todas estas questões volta á suas origens e a sua essência, só que desta vez com muito mais armas capazes de vencer seu grande inimigo, a ignorância. Já não precisamos de grandes empresas, jornais impressos e cadeias de televisão pra dizer algo e ser ouvido. Por trás de um site, um blog ou um Twitter está alguém que responde diretamente pelos seus atos, sem editores para "podar", mas também sem couraças legais e financeiras que o protegeriam. Estamos livres e assim sendo pagando todos os encargos que isto nos trás. O que nos leva de volta a reflexão anterior da "resistência civil". Vamos ter que pagar pelo preço da nossa liberdade, de alguma forma. E que bom que assim seja apenas no sentido econômico.
Como disse Falcão, "A liberdade é um pássaro voando com gaiola e tudo"
3 de dezembro de 2009
Papo de varanda: Já quis "formatar" sua vida?
(Sabe aquele tipo de papo sem compromisso que se costumava ter nas varandas, à noite, depois da janta? E que em alguns lugares ainda persiste, com vizinhos colocando cadeiras na calçada? A idéia dessa série é lembrar esses hábitos com os assuntos do nosso tempo.)
A experiência de se formatar um HD é trabalhosa, principalmente se você não organiza como deve seus becapes. E eu levo dias nisto, não só pela quantidade de informações. A medida que vou encontrando coisas antigas vou tendo flashbacks, vou resgatando histórias, lembranças e sensações exatamente na forma que originalmente aconteceram. Isto me consome muito.
Computadores são feitos de conteúdos virtuais, copiáveis, móveis e principalmente apagáveis. Se a vida real fosse assim as vantagens seriam muitas.
Já me peguei apagando pessoas do meu Orkut como se aquilo fosse apagá-las da minha vida. Infelizmente isso não é possível. Um "FORMAT C:" cairia muito bem.
São muitos os benefícios de um sistema limpo, zerado, sem as grandes exigências que os programas instalam na memória ao longo do tempo. Mantém o processador sempre carregado, atrasando ou até impede o desenvolvimento de novos projetos.
Aquela pasta que mais dá vontade de deletar é "Amizades feitas < 18 anos". Pouquíssima coisa de lá se salva, e o que vale a pena já fiz backup há um bom tempo. E como tudo que é backup é útil, nessas poucas boas experiências aprendi um bom tanto:
Um dos meus amigos no colegial era um dos "malas" da classe. E não negaria que ele era chato, porque ele era sim. E apesar de ter começado essa amizade por falta de opção, com o tempo fui aprendendo a separar as qualidades e defeitos nos seus devidos lugares. Por culpa dele conheci Oasis, Coldplay, Foo Fighters, numa época que nem imaginava que um dia gostaria de rock.
Já a grande parcela que quero esquecer tenho pouco a comentar, a não ser que caso me encontrem vão achar que estão falando com uma pessoa inexistente, porque o "eu" daqueles tempos não existe mais, e nunca deveria ter existido. E também não quero que me lembrem, que me enxerguem daquela forma que fui.
E vivam as nossas idiossincrasias.
[Postado ao som do cover de Hotel California feito pelo The Killers.]
1 de dezembro de 2009
Dica: Transformando uma pasta em drive virtual
A turma oldschool vai se lembrar dessa, principalmente quem atravessou pela época do Windows 98 e seus CD-ROMs que obrigavam você a colocar o CD do programa sempre que o executasse (invabilizando fatalmente a pirataria, numa época que não existia CDs graváveis):
Entre no prompt de comando. Um bom atalho é pelo Iniciar > Executar > "cmd" sem as aspas > Ok
Lá digite:
subst [a letra do drive que será criado]: [caminho da pasta]
Exemplo: Quero que a pasta "Almanaque" em C: seja transformada no drive virtual F:
subst F: "C:\Almanaque"
Para desfazer o drive virtual, é só usar:
subst /D [drive virtual que foi criado]:
(Tinha planejado fazer um post reclamando do mau atendimento da UNIMED Americana, mas não achei digno de gastar esse fim de terça-feira esquentando a cabeça com isso. Fica pra depois.)