Foi realmente um bom domingo pra sair de casa e dar um pulo na cidade dos peixes pulantes. (por coincidência, agora é época de piracema).
Eis o evento. Não te lembra um programa de TV do de Santo André?
16:00 - Tudo pronto pra começar.
Minha intenção inicial seria participar do bate-papo com a banda Cachorro Grande pra soltar a capciosa pergunta "Vocês tem raiva do CQC por terem copiado seu figurino?". Infelizmente não deu. Cheguei lá às 16 horas, no horário marcado e... não tinha ninguém. Fui dar uma volta e nisso eu me perdi no tempo. Quando voltei já tinha passado e muito do horário.
Eu realmente não tenho sorte com nada que envolva a banda Cachorro Grande mesmo, (não ria, Brenda!) já que também pela hora que tudo se transcorria não tive condições de ficar para o show deles também.
E o que tivemos no palco além do Big Dog do Rio Grande do Sul?
Começamos o domingo (na verdade foram 3 dias de shows, mas só pude ir neste) com o Grupo de Pífanos Flautins Matuá, de Campinas. E dá-se início à invasão hippie no Engenho Central.
Pra quem não é do movimento paz e amor e/ou muito cara-de-pau, foi preciso uma dose cavalar de boa vontade pra continuar na platéia e conviver com tantos rituais dançantes do "balacobaco", mesmo que essa expressão não tenha feito muito sentido nos anos 60, mora?
Mas a boa vontade de todos valeu muito a pena. O grupo, que se inspira fortemente nas raízes culturais do interior do Brasil, principalmente nordestinas, deu um brilho especial à tarde píracicabana de domingo.
Eu já esperava um bom show do grupo de pífanos, o contrário do que eu esperava de Pipo Pegoraro e Banda. Felizmente eu estava redondamente enganado.
Eu arriscaria a comparar o trabalho com Max de Castro, mas reconsiderei. Eles vão muito mais longe: Misturam influências de MPB, drum'n'bass (com DJ ao vivo no local), passando pelo soul de Jorge Ben e intercalando com as raízes do RAP, improvisando ali na hora com um dos parcipantes do evento. Simplesmente incrível.
Exatamente o oposto que aconteceu com Pipo Pegoraro, aconteceu com o Chavala Talhada. Estranhamente a única banda que se declarou de "rock" no release foi a que mais longe passou disso no palco: Baladinhas pop, homenagem reggae... Se eu tivesse feito questão de só ter visto essa banda saíria de lá muito decepcionado.
A noite já caía e o movimento começava a ficar grande no Engenho. Agora é que os fãs de Cachorro Grande começavam a chegar ao local, a maioria vindo de outras cidades, como a quantidade de mochilas nas costas denunciava. Deviam ter feito que nem a garota que estava do meu lado na grade durante os primeiros shows, ela veio de São Paulo pra ver CG, mas chegou cedo e viu o evento do começo ao fim. Valeu a pena, guria!
O próximo "Cena Musical Independente" acontece dias 12, 13 e 14 de dezembro em São Sebastião e até agora estão confirmados shows com Autorames e Plebe Rube.
Eu quero ir, #comofas/
Salve Jovem!
ResponderExcluirSou o Zé, toco na Chavala Talhada e compreendo tua decepção quanto ao nosso som!
A princípio o release foi uma dedução da própria organização, caso queira conferir a história da banda, visite nosso site: http://www.chavala.com.br
Tentamos uma ecleticidade livre de dogmas e rótulos, que talvez se relevem pra ti.
A titulação seria um 'pseudo sei-lá-o-quê de garagem'.
Não te agradamos. :] Desculpa.