25 de dezembro de 2011

O que aprendi, so far.

Festas de fim de ano são oportunidades de reflexão em duas parcelas. Você pode fazer a sua no Natal ou no Ano Novo. Ou começar em uma e terminar em outra. Vale o clima que se seguir durante o intervalo de 7 dias.

Por ora quero falar sobre a "vida virtual". Não sei se você a leva a sério ou não leva a ponto de achar que ninguém deveria (criando aí uma estranha incoerência) mas vou usar esse termo apenas como delimitação do assunto abordado.

Aprendi muito. Não tanto sobre o que seja certo ou errado mas sim como se comportar diante deles.

Encontrar a extraordinária capacidade do ser humano de pensar diferente, e de se permitir pensar diferente também. Viver cada dia esperando poder rever algum conceito. Construir novas ideias que sejam novas de verdade.

E a gente só aprende vivendo, e vivendo, e vivendo, e vivendo...

19 de dezembro de 2011

Dica de série: The Shadow Line


Experiência com séries policiais tenho apenas com C.S.I., o que não é exatamente algo que se aprofunde no mundo do crime. Mas algo me diz que essa série vai surpreender mesmo quem já está acostumado com o gênero. "The Shadow Line", com seus 7 episódios, consegue programar um surpresa para cada um deles.

A morte de um chefe do tráfico de drogas é a porta de entrada para um mundo onde não é possível definir quem está do lado da justiça ou não. Isso levando em consideração um conceito de justiça muito além da lei. E dentro desse jogo de estratégias já demarcadas há muito tempo a bala alojada no cérebro do Inspetor Jonah Gabriel que causou sua amnésia é a motivação para que o mesmo tente buscar a verdade sobre o que aconteceu.

Cenas onde a violência é inesperada e silênciosa fazem parte desta série que narra o mundo do crime de uma forma muito além do clichê. Você não verá o tempo passar.

18 de dezembro de 2011

Dica de livro: Com vista para o Kremlin


"Nesse país nada é preto nem branco. É preciso viver na Rússia para entender a existência dessas zona cinzentas". Sem nenhuma pretensão Vivian Oswald cunha em algumas passagens do livro a expressão que melhor definiria o relato que é "Com vista para o Kremlin - A vida na Rússia pós-soviética". E felizmente o livro vai muito além de uma vista privilegiada da Praça Vermelha.

Vivian faz uma grande viagem pela alma russa e dos vários povos que viviram o brasão soviético, porque além de não ser nem preta nem branca, a Rússia não é óbvia. E tal como o Brasil não é para principiantes.

É bastante válida percepção feita ao longo do livro de como Brasil e Rússia podem ser parecidos em certos aspectos, tantos pelos problemas como por soluções adotadas. A necessidade de se reencontrar com a própria história é latente tanto lá como cá, muito além dos laços ideológicos comunistas como de Luiz Carlos Prestes que julgamos serem tão relevantes. A era comunista é colocada em discussão para saber se Stálin foi herói ou vilão e em qual proporção, assim como nós brasileiros buscamos saber o que fazer com os anos de chumbo da ditadura. Assim a Rússia segue se construindo em um novo cenário, porque a Rússia não para.

O livro é um relato extenso, muitas vezes pessoal e também um pouco confuso sobre os dois anos de Vivian como correspondente na Rússia. Mas com um excelente sabor de relato pós-viagem de alguém que você não quer perder nenhum detalhe da viagem. A vida os apartamentos comunitários da era comunista, o metrô de Moscou, a repressão de um governo contra sua própria população, o drama do alcoolismo, a rica herança cultural, com museus, teatro, cinema e literatura, tudo contado em 367 páginas bastante despidas dos tradicionais esterótipos sobre este país. Um bom guia para quem quer entrar neste mundo.

E quem sabe uma oportunidade aberta para que os russos conheçam o Brasil além do kit-básico "Carnaval-futebol"

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Para uma visão bem mais aprofundada sobre a Rússia atual recomendo visita ao blog Falando Russo.

16 de dezembro de 2011

Twitter e indiretas

10 de dezembro de 2011