22 de outubro de 2010

Diário de uma mente com lembranças não-indexadas (1)

- Sempre gostei da matéria de história na escola. Tanto que não estudava nada durante as aulas e acaba por fazer as provas com o que aprendia lendo todo o livro didático antes do tempo ou pesquisando em outras fontes, como o saudoso Almanaque Abril 97 (naquela época já bastante defasado, deixo avisado) onde eu procurava sobre Revolução Russa, assunto que me intrigava e que não existia no currículo antes da 8ª série.

Quando finalmente vi este conteúdo na 8ª série, um trecho do livro didático me chamou a atenção e nunca mais saiu da minha cabeça.

"Lênin era um orador que cativava pela simplicidade e pela clareza de raciocínio."


A definição me pegou como um golpe de criatividade: Como seria este raciocínio? Qual seria o processo para se chegar a um discurso com este poder?

A vontade de descodificar o suposto discurso claro de Lênin perdurou por anos na minha mente. Não penso ser um exagero pensar que isso foi influenciando minhas decisões e caminhos ao longo da vida...

17 de outubro de 2010

Daquilo que o reconhecimento é feito

Blogoterapia, aqui me tens de regresso.

E aqui venho blogar da mesma forma que conduzo muitos momentos da minha vida, contando histórias. E um acontecimento sempre acaba lembrando alguma história.

Navegando pelo YouTube achei este excelente remake de um bumper (apelidado de "plim-plim" aqui no Brasil por conta da aplicação deste conceito utilizada pela Globo) da Manchete:



Isto me lembrou a época que eu brincava de fazer (ou pelo menos tentar fazer) vinhetas no Flash, no começo dos anos 2000. Naquela época fiz um remake muito tosco da abertura do Jornal da Manchete (esta aqui) e mostrei para meus pais. A reação deles até hoje me inspira reflexão sobre a relação entre as pessoas e como trabalhar em grupo.

Ouvi altos elogios, e olha que meus pais não são de elogiar. Desconfiei, e da mesma forma desconfio até hoje. Eu mesmo achava tosco o meu trabalho mas estava orgulhoso pela dedicação que tive.

O interessante foi perceber a motivação que esta reação gerou em mim. Nunca parei de gostar de televisão e vídeo e até fui entrando em outras mídias. E quando comecei a trabalhar com televisão percebi como o poder de um elogio, independente do tamanho e da sinceridade do mesmo é capaz de motivar uma equipe (falei sobre isso no artigo que fiz para o Memórias Fracas).

Elogios, não custa nada fazê-los.