23 de fevereiro de 2008

Meus e seus discursos


Discurso todo mundo tem. É tipo uma "opnião fast-food" para ser usada em ocasiôes onde o tempo não permite aprofundar um assunto mas que também não pode deixar de ser tratado.

Engraçado é como eles se criam, crescem e depois de algum tempo, somem.
Discursos também costumam ter relações muito promíscuas: Não podem ver nenhum outor por perto e já se jogam pra um rala-e-rola e pronto, já nasce um novo discurso, lindo como só ele, uma pasteurização completa e perfeitamente homogênea dos seus discursos-pais.

Nessa árvora genealógica das opiniões "just-works" vale tudo. Não existem preconceitos. Você pode dizer que a galinha tem dois pés e outro dizer que o homem tem dois pés que todo mundo vai achar perfeitamente normal concluir que o homem é uma galinha. Os sofismos estão aí, pra quem quiser ver.

Lanço uma campanha aqui em favor da credibilidade aqui. Nem tudo que faz sentido é necessáriamente verdade.

E lembrem-se, discurso é moda, e como toda moda, muda.

Um comentário:

  1. Li esses dias um "velho deitado" que dizia assim: quando todos pensam igual, alguém não está pensando. E não é que é?

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