31 de dezembro de 2010

Pedindo a conta de 2010

Já é hora de fechar a conta do ano.

Valeu a pena? Sim, porque quando a alma não é pequena sempre cabe mais um. Coube mais amigos, mais desafios, mais batalhas. Conquistas? Só morais, que são a base de qualquer outra.

Espero de 2011 a mesma coisa que espero de qualquer novo dia: Rir dos nossos defeitos, ter surpresas inesperadas, descobrir novas habilidades para solucionar problemas e escrever mais um valoroso capítulo da nossa própria história.

Cada resposta que obtemos equivale a várias novas perguntas. Muitos vão se perguntar "mas então o que adianta tudo isso?". Tudo. Porque o objetivo não é chegar ao final, é ir o mais longe possível.

Até mais!

17 de dezembro de 2010

A deriva social

SPOILER ALERT: Se você não assistiu "A Rede Social" e gosta dessa babaquice de ver tudo como uma surpresa, saia já deste blog.



Dia desses num bate-papo qualquer fui provocado a listar quantos filmes eu já vi no cinema. Contei nos dedos e não cheguei a completar as duas mãos. Por isso não seria a melhor pessoa do mundo para avaliar "A Rede Social" (The Social Network) como uma obra cinematográfica, apenas darei alguns palpites como todo mundo na Internet faz. Somos de tudo um pouco e jogamos nas 11 posições.

De início já podemos levantar a dúvida se o título "A Rede Social" não poderia indicar algo além de uma simples referência ao site que é pivô de toda a história. Até porque a história cita envolve muito mais a vida de Mark e o que a história do site em si.

Uma história 100% verdadeira? Talvez sim, talvez não. Talvez seja apenas meio verdadeira como qualquer história contada por aí ou como qualquer perfil online na internet. Porque o chato da verdade é que ela não tem o contraste suficiente nas cores para ser bem legível, e o chato da ficção é que ela tem um álibi para dizermos para nós mesmos que aquilo não nos ensina nada.

"A Rede Social" não tem a pretensão de analisar a psique humana pós-Web 2.0, mas dá boas dicas. O diálogo entre a advogada e Mark Zuckerberg sobre o início de tudo é praticamente uma conclusão:

Eu estava bêbado, zangado, estúpido... e blogando


O conceito cada vez mais diluído no espaço sobre a privacidade, a impulsidade e instintividade como os novos grandes valores acabam se apresentam ncomo o grande veredito de um julgamento sem um final concreto. Onde não apenas julgamos o comportamento de uma pessoa, mas o nosso conceito de vitória e fracasso.

13 de dezembro de 2010

A vida é...

A vida é como um video-game: Depois que você passa uma fase não tem mais graça jogar ela de novo.

A vida é como um jogo de Atari: Não tem objetivo final, o lance é ir superando os obstáculos.

A vida é como uma estrada: Você pode pensar que está 100% seguro parado no acostamento mas mesmo ali você pode sofrer um acidente.

10 de dezembro de 2010

Será viver



Tente ignorar
Temos o universo pra enfrentar
E o mundo pra vencer


Há coisas que por mais que o tempo passe não se perdoam. Ou se perdoam pela metade, como uma meia-vida de elemento radioativo.

Mesmo sendo incapaz de guardar rancor de algo acontecido ontem muitas passagens da minha época de escola doem. Demorei pra tomar consciência disto. A conclusão é que eu ignorei, mas não enfrentei. E o conceito de enfrentar não é objetivo.

Mas há teses: Se perdoar é esquecer, o contrário também é verdadeiro. E nada melhor que esquecer do que preenchendo o espaço da memória com novas lembranças. Um mundo pra vencer e conhecer.

Amanhã dependerá de nossas mãos
Que podem machucar
Que devem construir


Sim, o ato de simplesmente fazer não garante nada. O lado bom é que sorte não estamos procurando por garantias. Se a mesma mão que afaga é a mão que fere não há porque se preocupar com os erros. Há de se preocupar e se culpar apenas com a omissão.

O que virá
Será melhor que recuar
Será viver


Durante muito tempo entendi essa letra de outra forma: "Será melhor que perdoar / Será viver". Até mesmo os erros não são absolutos. Neste post a versão errada fica muito mais correta do que a versão certa.

  1. Micael Silva
    micaelsilva Sempre que eu acho que fiquei velho e calejado demais para me emocionar com as coisas vem o fim de ano e mostra que eu estava errado.
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Conexão reestabelecida

De volta após ter sido jogado para um limbo virtual pelo Blogger. Os dois próximos posts prometem ser bem fundos nas feridas, por isso estou os produzindo com calma. Mas logo estarão aí. A vida não para e a internet muito menos.

8 de dezembro de 2010

1 de dezembro de 2010

Tudo muda sem mudar nada



A partir de hoje este blog está em um novo endereço. Você que assina o feed continua e continuará recebendo posts normalmente e todos os acessos para o endereço antigo serão redirecionados para o novo. O nome do blog continua o mesmo.

A mudança para um domínio próprio consolida uma mudança para mim também. Me sinto um bocado Renê de Paula, alguém que experimentou diversos caminhos e todos apontaram para a internet. Não foram apenas as mídias que convergiram, foram também as idéias e as pessoas. Desta forma aqui estou marcando meu "sítio" na internet, uma roça que quero cultivar bem para que sempre esteja dando bons frutos.