22 de outubro de 2010

Diário de uma mente com lembranças não-indexadas (1)

- Sempre gostei da matéria de história na escola. Tanto que não estudava nada durante as aulas e acaba por fazer as provas com o que aprendia lendo todo o livro didático antes do tempo ou pesquisando em outras fontes, como o saudoso Almanaque Abril 97 (naquela época já bastante defasado, deixo avisado) onde eu procurava sobre Revolução Russa, assunto que me intrigava e que não existia no currículo antes da 8ª série.

Quando finalmente vi este conteúdo na 8ª série, um trecho do livro didático me chamou a atenção e nunca mais saiu da minha cabeça.

"Lênin era um orador que cativava pela simplicidade e pela clareza de raciocínio."


A definição me pegou como um golpe de criatividade: Como seria este raciocínio? Qual seria o processo para se chegar a um discurso com este poder?

A vontade de descodificar o suposto discurso claro de Lênin perdurou por anos na minha mente. Não penso ser um exagero pensar que isso foi influenciando minhas decisões e caminhos ao longo da vida...

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